O primeiro – e ainda o principal –
utensílio culinário foi a
mão. Com ela, os nossos antepassados colhiam ou
caçavam os
alimentos ou a
bebida e os levavam à
boca. Hoje ela serve para segurar os alimentos e os utensílios e para deitar as importantes pitadas de sal ou outros
temperos.
Com a descoberta do
fogo, o homem teve que inventar utensílios para preparar a comida – pensa-se que isso foi possível com a descoberta da
cerâmica, apareceram as primeiras
panelas e recipientes para a água. Provavelmente a
cozedura simples dos alimentos em água mostrou a existência de
gordura animal que foi, mais tarde, refinada e usada para os
refogados e
guisados e depois para a
fritura.
Entretanto, outros utensílios primitivos de cozinha foram pedras para
cortar ou triturar os alimentos e paus para os mexer no fogo. Com a
descoberta da
metalurgia, devem ter aparecido as primeiras
facas e
garfos – as
colheres devem ter continuado por muito tempo a ser feitas de
madeira, como ainda se usam hoje.
A fogueira para assar a
caça deve-se ter transformado gradualmente nos atuais
fogões e
fornos. O forno permitiu a invenção dos
assados, mas só depois da descoberta da agricultura deve ter sido descoberto o
pão, os
bolos e, depois da descoberta das
massas alimentícias, os
pastéis e outros alimentos preparados no forno cobertos de massa, como o famoso
vol-au-vent da
culinária de França.
Entretanto, a
Revolução Industrial provocou a criação de cozinhas industriais, bem diferentes das cozinhas coletivas dos
mosteiros da
Idade Média. E de alguns utensílios industriais, como as
fritadeiras gigantes, devem ter sido inventadas as versões domésticas, menores; já o
fogão industrial é uma versão moderna e ampliada do fogão doméstico. O
forno de micro-ondas só foi possível com a
revolução tecnológica.